terça-feira, 4 de agosto de 2009

Diálogo entre Dr. Bezerra e o Materialista



Entre as diversas passagens do filme “Bezerra de Menezes“, uma que está sendo bastante comentada é o diálogo entre o Dr. Bezerra e um materialista, numa cena bastante forte.

Graças ao leitor Stefano (obrigado!) que apontou o livro onde se encontra o diálogo, transcrevo aqui para apreciação de todos.

Materialismo e Espiritismo

Livro Estante da Vida, de Chico Xavier, pelo Espírito irmão X.Conta-se que o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes orientava, no Rio, uma reunião de estudos espíritas, com a palavra livre para todos os circunstantes, quando, após comentários diversos, perguntou se mais alguém desejava expressar-se nos temas da noite.

Foi então que renomado materialista, seu amigo pessoal, lhe dirigiu veemente provocação:

- Bezerra, continuo ateu e, não somente por meus colegas mas também por mim, venho convidá-lo a debate público, a fim de provarmos a inexpugnabilidade do Materialismo contra as pretensões do Espiritismo. E previno a você que o Materialismo já levantou extensa lista de médiuns fraudulentos; de chamados sensitivos que reconheceram os seus próprios enganos e desertaram das fileiras espíritas; dos que largaram em tempo o suposto desenvolvimento das forças psíquicas e fizeram declarações, quanto às mentiras piedosas de que se viram envoltos; dos ilusionistas que operam em nome de poderes imaginários da mente; e, com essa relação, apresentaremos outro rol de nomes que o Materialismo já reuniu, os nomes dos experimentadores que demostraram a inexistência da comunicação com os mortos; dos sábios que não puderam verificar as factícias ocorrências da mediunidade; dos observadores desencantados de qualquer testemunho da sobrevivência; e dos estudiosos ludibriados por vasta súcia de espertalhões… Esperamos que você e os espíritas aceitem o repto.

Bezerra concentrou-se em preces, alguns instantes, e, em seguida, respondeu, aliando energia e brandura:

- Aceitamos o desafio, mas tragam também ao debate aqueles que o Materialismo tenha soerguido moralmente no mundo; os malfeitores que ele tenha regenerado para a dignidade humana; os infelizes aos quais haja devolvido o ânimo de viver; os doentes da alma que tenha arrebatado às fronteiras da loucura; as vítimas de tentações escabrosas que haja restituído à paz do coração; as mulheres infortunadas que terá arrancado ao desequilíbrio; os irmãos desditosos de quem a morte roubou os entes mais caros, a cujo sentimento enregelado na dor terá estendido o calor da esperança; as viúvas e os órfãos, cujas energias terá escorado para os caluniados aos quais terá ensinado o perdão das afrontas; os que foram prejudicados por atos de selvageria social mascarados de legalidade, a quem haverá proporcionado sustentação para que olvidem os ultrajes recebidos; os acusados injustamente, de cujo espírito rebelado terá subtraído o fel da revolta, substituindo-o pelo bálsamo da tolerância; os companheiros da Humanidade que vieram do berço cegos ou mutilados, enfermos ou paralíticos, aos quais terá tranqüilizado com princípios de justiça, para que aceitem pacificamente o quinhão de lágrimas que o mundo lhes reservou; os pais incompreendidos a quem deu força e compreensão para abençoarem os filhos ingratos e os filhos abandonados por aqueles mesmos que lhes deram a existência, aos quais auxiliou para continuarem honrando e amando os pais insensíveis que os atiraram em desprezo e desvalimento; os tristes que haja imunizado contra o suicídio; os que foram perseguidos sem causa aparente, cujo pranto terá enxugado nas longas noites de solidão e vigília, afastando-os da vingança e da criminalidade; os caídos de toda as procedências, a cujo martírio tenha ofertado apoio para que se levantem…

Nesse ponto da resposta, o velho lidador fêz uma pausa, limpou as lágrimas que lhe deslizavam no rosto e terminou:

- Ah! meu amigo, meu amigo! … Se vocês puderem trazer um só dos desventurados do mundo, a quem o Materialismo terá dado socorro moral para que se liberte do cipoal do sofrimento, nós, os espíritas, aceitaremos o repto.

Profundo silêncio caiu na pequena assembléia, e, porque o autor da proposição baixasse a cabeça, Bezerra, em prece comovente, agradeceu a Deus as bênçãos da fé e encerrou a sessão.

Livro Estante da Vida – Pelo Espírito “Irmão X” - Psicografia Francisco C. Xavier

sábado, 1 de agosto de 2009


O LIVRO DOS ESPIRITOS-ALAN KARDEC (em breve pra download)

VIOLETAS NA JANELA-VERA LUCIA MARINZENCK CARVALHO (Disponível para download)



AUDIO LIVRO NOSSSO LAR-ANDRE LUIZ SAO 7 CD´S (Disponivel pra download)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Reencarnação na ciência


A Divisão de Estudos Perceptivos na Universidade da Virgínia estuda a reencarnação e outros eventos aparentemente paranormais


Apesar da reencarnação parecer normal para os mais de 1,25 bilhões de praticantes do Hinduísmo e Budismo, não é amplamente aceita por aqueles fora da religiosidade oriental. O ceticismo ocidental na reencarnação é devido ao foco das religiões monoteístas em uma única vida, uma única alma e um Deus diligente que não confia em leis cármicas. E com alguns crentes esporádicos anunciando que são a reencarnação de Cleópatra ou Elvis, não é surpresa que muitas pessoas continuem extremamente descrentes na capacidade da alma de retornar repetidamente.

Entretanto, esse ceticismo generalizado não impediu que pesquisadores explorassem o potencial da reencarnação. Dr Ian Stevenson, um psiquiatra acadêmico, conduziu o estudo sobre a reencarnação nos Estados Unidos até a sua morte, em 2007. Stevenson fundou a Divisão de Estudos da Personalidade no Departamento de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade da Virgínia. Esse laboratório que mais tarde tornou-se conhecido como a Divisão de Estudos Perceptivos, é especializado em examinar crianças que lembram-se de vidas passadas, experiências de quase morte, aparições e comunicações pós-morte, experiências extracorpóreas e visões no leito de morte.

Stevenson, que freqüentemente chamava a reencarnação de "sobrevivência da personalidade após a morte", viu a existência de vidas passadas como uma provável explicação para as diferenças na condição humana [fonte: New York Times]. Ele acreditava que experiências passadas somadas à genética e o meio-ambiente poderiam ajudar a esclarecer a disforia de gênero, fobias e traços de personalidade inexplicados.

Os estudos sobre reencarnação de Stevenson focaram-se em crianças jovens, geralmente, com idades entre 2 e 5 anos, que apresentavam fobias inexplicáveis ou memórias detalhadas de uma vida anterior. Stevenson tentava comprovar os fatos que a criança apresentava com detalhes da vida de uma pessoa falecida. Algumas vezes ele fazia conexões surpreendentes entre lembranças e vidas. Um garoto libanês estudado por Stevenson não apenas sabia onde um estranho falecido mantinha seu cachorro preso, mas também que o homem havia sido mantido em quarentena em seu quarto - um fato atribuído pela família a sua tuberculose pulmonar.

Stevenson estudou 2.500 casos durante cerca de quatro décadas e publicou livros e artigos técnicos. Ele alegava que apenas queria sugerir que a reencarnação fosse plausível, e não prová-la absolutamente. Apesar da alegação de Stevenson, seu trabalho foi amplamente rejeitado pela comunidade científica. O potencial de ligar duas vidas com coincidências ao invés de fatos, e a incapacidade de conduzir experimentos controlados deu abertura às críticas contra sua pesquisa.

Um desafio do além

Apesar de Stevenson nunca ter declarado publicamente uma crença pessoal na reencarnação, ele deixou claro seu desejo de comunicar-se após a morte. Há quase 40 anos, o psiquiatra comprou um cadeado com segredo e configurou o código com um dispositivo mnemônico. Ele isolou o cadeado em um armário e o colocou na Divisão de Estudos Perceptivos. Dizem que ele avisou seus colegas que após morrer, ele tentaria passar adiante o dispositivo mnemônico. Desde a morte de Stevenson em fevereiro de 2007, o cadeado nunca foi aberto.

Oque é o Espiritismo Resumo







O Espiritismo é um conjunto de princípios e leis que foram codificados por Allan Kardec em cinco livros referenciados como Obras Básicas. Segue um resumo extraído e adaptado do Livro dos Espíritos, o primeiro dos livros de Kardec.

Resumo da Doutrina Espírita

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Criou o universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.

Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal; os seres imateriais, o mundo invisível ou espiritual, ou seja, dos Espíritos.

O mundo espiritual é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistindo e sobrevivendo a tudo.

O mundo corporal é apenas secundário, poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espiritual.

O Espírito veste temporariamente um corpo material perecível, cuja destruição pela morte lhes devolve a liberdade.

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.

O homem é constituído por: 1) corpo físico, 2) Espírito encarnado neste corpo físico e 3) por um corpo espiritual, denominado perispírito que é o laço que une o Espírito ao corpo físico e é uma espécie de envoltório semimaterial do Espírito.

A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o corpo físico. O Espírito conserva o perispírito, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se algumas vezes visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.

O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que somente o pensamento pode conceber; é um ser real, definido, que, em alguns casos, pode ser reconhecido, avaliado pelos sentidos da visão, da audição e do tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais em poder, inteligência, saber e nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem: são os anjos ou Espíritos puros. Os das outras classes não atingiram ainda essa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: ao ódio, à inveja, ao ciúme, ao orgulho, etc. Eles se satisfazem no mal; entre eles há os que não são nem muito bons nem muito maus, são mais trapaceiros e importunos do que maus; a malícia e a irresponsabilidade parecem ser sua diversão: são os Espíritos desajuizados ou levianos.

Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos melhoram ao passar pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse progresso ocorre pela encarnação. Para alguns é imposta como uma nova oportunidade de reparar as faltas e os erros de vidas passadas. Para outros a encarnação é dada como missão. A vida material é uma prova que devem suportar várias vezes, até que tenham atingido a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou de depuração, de onde saem mais ou menos purificados, de acordo com suas ações ao longo da vida.

O Espírito deve passar por várias encarnações. Disso resulta que todos nós tivemos muitas existências e que ainda teremos outras que, aos poucos, nos aperfeiçoarão, seja na Terra, seja em outros mundos.

A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; é um erro acreditar que a alma ou o Espírito possa encarnar no corpo de um animal.

As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e o Espírito nunca retrocede, mas o tempo necessário para progredir depende dos esforços de cada um para chegar à perfeição. As qualidades da alma, isto é, as qualidades morais, são as do Espírito que está encarnado em nós; desse modo, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.

A alma tinha sua individualidade antes de sua encarnação e a conserva depois que se separa do corpo.

Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.

O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal.

Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do universo.

Os Espíritos não encarnados não ocupam uma região determinada e localizada; estão por todos os lugares no espaço e ao nosso lado, vendo-nos numa presença contínua. Ainda assim formam agrupamentos conforme seu estado de desenvolvimento. É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor.

Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e o mundo físico uma ação incessante. Eles agem sobre a matéria e o pensamento e constituem uma das forças da natureza, causa determinante de uma multidão de fenômenos até agora inexplicável ou mal explicada e que apenas encontram esclarecimento racional no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles.

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As comunicações ocultas ocorrem pela influência boa ou má que exercem sobre nós sem o sabermos; cabe ao nosso julgamento discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra ou outras manifestações materiais, muitas vezes por médiuns que lhes servem de instrumento.

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: 'Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem', ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações.

Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus.

Ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra.

Ensinam também que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas. As oportunidades de reparar os erros de vidas passadas sempre serão permitidas através da reencarnação. Nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, sua destinação final.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

O QUÊ SOMOS NÓS???


O QUÊ É A REALIDADE À NOSSA VOLTA???


Não se precipite em achar / pensar / dizer de si mesmo que é aberto a novas idéias e percepções, porque nós todos, não o somos... nós ainda estamos muito presos a "formatos", a idéias e conceitos já estabelecidos, profundamente arraigados, que dificultam a nossa percepção deixando-a extremamente pequena e limitada

Não sentimos, não percebemos, não enxergamos senão aquilo à que estamos condicionados, à aquilo que outras pessoas falam, escrevem, nos .transmitem desde há muito

Muitas vezes descartamos, refutamos, ignoramos muitas coisas, devido não compreendê-las, por nos causarem estranheza, por não estarem de acordo com o que entendemos por natural e sensato às nossas referencias, às nossas informações, ao que "já temos como estabelecidos"

Quando nós realmente estamos querendo saber, descobrir, pesquisar, comprovar... aí então, nós derrubamos nossas barreiras, nossos bloqueios e começamos a encontrar as respostas, como se elas estivessem ali, dentro de nós mesmos, do nosso próprio EU, desde há muito, esperando por nós

Palavras como belíssima, maravilhosa, fantástica, encantadora, são extremamente pobres para definir a realidade que passamos a encontrar, a enxergar, a sentir e a perceber

Surpresos então, olhamos para nós mesmos e percebemos que somos apenas coração, manifestando-se num ambiente sublime