terça-feira, 4 de agosto de 2009
Diálogo entre Dr. Bezerra e o Materialista
Entre as diversas passagens do filme “Bezerra de Menezes“, uma que está sendo bastante comentada é o diálogo entre o Dr. Bezerra e um materialista, numa cena bastante forte.
Graças ao leitor Stefano (obrigado!) que apontou o livro onde se encontra o diálogo, transcrevo aqui para apreciação de todos.
Materialismo e Espiritismo
Livro Estante da Vida, de Chico Xavier, pelo Espírito irmão X.Conta-se que o Dr. Adolfo Bezerra de Menezes orientava, no Rio, uma reunião de estudos espíritas, com a palavra livre para todos os circunstantes, quando, após comentários diversos, perguntou se mais alguém desejava expressar-se nos temas da noite.
Foi então que renomado materialista, seu amigo pessoal, lhe dirigiu veemente provocação:
- Bezerra, continuo ateu e, não somente por meus colegas mas também por mim, venho convidá-lo a debate público, a fim de provarmos a inexpugnabilidade do Materialismo contra as pretensões do Espiritismo. E previno a você que o Materialismo já levantou extensa lista de médiuns fraudulentos; de chamados sensitivos que reconheceram os seus próprios enganos e desertaram das fileiras espíritas; dos que largaram em tempo o suposto desenvolvimento das forças psíquicas e fizeram declarações, quanto às mentiras piedosas de que se viram envoltos; dos ilusionistas que operam em nome de poderes imaginários da mente; e, com essa relação, apresentaremos outro rol de nomes que o Materialismo já reuniu, os nomes dos experimentadores que demostraram a inexistência da comunicação com os mortos; dos sábios que não puderam verificar as factícias ocorrências da mediunidade; dos observadores desencantados de qualquer testemunho da sobrevivência; e dos estudiosos ludibriados por vasta súcia de espertalhões… Esperamos que você e os espíritas aceitem o repto.
Bezerra concentrou-se em preces, alguns instantes, e, em seguida, respondeu, aliando energia e brandura:
- Aceitamos o desafio, mas tragam também ao debate aqueles que o Materialismo tenha soerguido moralmente no mundo; os malfeitores que ele tenha regenerado para a dignidade humana; os infelizes aos quais haja devolvido o ânimo de viver; os doentes da alma que tenha arrebatado às fronteiras da loucura; as vítimas de tentações escabrosas que haja restituído à paz do coração; as mulheres infortunadas que terá arrancado ao desequilíbrio; os irmãos desditosos de quem a morte roubou os entes mais caros, a cujo sentimento enregelado na dor terá estendido o calor da esperança; as viúvas e os órfãos, cujas energias terá escorado para os caluniados aos quais terá ensinado o perdão das afrontas; os que foram prejudicados por atos de selvageria social mascarados de legalidade, a quem haverá proporcionado sustentação para que olvidem os ultrajes recebidos; os acusados injustamente, de cujo espírito rebelado terá subtraído o fel da revolta, substituindo-o pelo bálsamo da tolerância; os companheiros da Humanidade que vieram do berço cegos ou mutilados, enfermos ou paralíticos, aos quais terá tranqüilizado com princípios de justiça, para que aceitem pacificamente o quinhão de lágrimas que o mundo lhes reservou; os pais incompreendidos a quem deu força e compreensão para abençoarem os filhos ingratos e os filhos abandonados por aqueles mesmos que lhes deram a existência, aos quais auxiliou para continuarem honrando e amando os pais insensíveis que os atiraram em desprezo e desvalimento; os tristes que haja imunizado contra o suicídio; os que foram perseguidos sem causa aparente, cujo pranto terá enxugado nas longas noites de solidão e vigília, afastando-os da vingança e da criminalidade; os caídos de toda as procedências, a cujo martírio tenha ofertado apoio para que se levantem…
Nesse ponto da resposta, o velho lidador fêz uma pausa, limpou as lágrimas que lhe deslizavam no rosto e terminou:
- Ah! meu amigo, meu amigo! … Se vocês puderem trazer um só dos desventurados do mundo, a quem o Materialismo terá dado socorro moral para que se liberte do cipoal do sofrimento, nós, os espíritas, aceitaremos o repto.
Profundo silêncio caiu na pequena assembléia, e, porque o autor da proposição baixasse a cabeça, Bezerra, em prece comovente, agradeceu a Deus as bênçãos da fé e encerrou a sessão.
Livro Estante da Vida – Pelo Espírito “Irmão X” - Psicografia Francisco C. Xavier
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Reencarnação na ciência
A Divisão de Estudos Perceptivos na Universidade da Virgínia estuda a reencarnação e outros eventos aparentemente paranormais
Apesar da reencarnação parecer normal para os mais de 1,25 bilhões de praticantes do Hinduísmo e Budismo, não é amplamente aceita por aqueles fora da religiosidade oriental. O ceticismo ocidental na reencarnação é devido ao foco das religiões monoteístas em uma única vida, uma única alma e um Deus diligente que não confia em leis cármicas. E com alguns crentes esporádicos anunciando que são a reencarnação de Cleópatra ou Elvis, não é surpresa que muitas pessoas continuem extremamente descrentes na capacidade da alma de retornar repetidamente.
Entretanto, esse ceticismo generalizado não impediu que pesquisadores explorassem o potencial da reencarnação. Dr Ian Stevenson, um psiquiatra acadêmico, conduziu o estudo sobre a reencarnação nos Estados Unidos até a sua morte, em 2007. Stevenson fundou a Divisão de Estudos da Personalidade no Departamento de Psiquiatria e Ciências Neurocomportamentais da Universidade da Virgínia. Esse laboratório que mais tarde tornou-se conhecido como a Divisão de Estudos Perceptivos, é especializado em examinar crianças que lembram-se de vidas passadas, experiências de quase morte, aparições e comunicações pós-morte, experiências extracorpóreas e visões no leito de morte.
Stevenson, que freqüentemente chamava a reencarnação de "sobrevivência da personalidade após a morte", viu a existência de vidas passadas como uma provável explicação para as diferenças na condição humana [fonte: New York Times]. Ele acreditava que experiências passadas somadas à genética e o meio-ambiente poderiam ajudar a esclarecer a disforia de gênero, fobias e traços de personalidade inexplicados.
Os estudos sobre reencarnação de Stevenson focaram-se em crianças jovens, geralmente, com idades entre 2 e 5 anos, que apresentavam fobias inexplicáveis ou memórias detalhadas de uma vida anterior. Stevenson tentava comprovar os fatos que a criança apresentava com detalhes da vida de uma pessoa falecida. Algumas vezes ele fazia conexões surpreendentes entre lembranças e vidas. Um garoto libanês estudado por Stevenson não apenas sabia onde um estranho falecido mantinha seu cachorro preso, mas também que o homem havia sido mantido em quarentena em seu quarto - um fato atribuído pela família a sua tuberculose pulmonar.
Stevenson estudou 2.500 casos durante cerca de quatro décadas e publicou livros e artigos técnicos. Ele alegava que apenas queria sugerir que a reencarnação fosse plausível, e não prová-la absolutamente. Apesar da alegação de Stevenson, seu trabalho foi amplamente rejeitado pela comunidade científica. O potencial de ligar duas vidas com coincidências ao invés de fatos, e a incapacidade de conduzir experimentos controlados deu abertura às críticas contra sua pesquisa.
Um desafio do além
Apesar de Stevenson nunca ter declarado publicamente uma crença pessoal na reencarnação, ele deixou claro seu desejo de comunicar-se após a morte. Há quase 40 anos, o psiquiatra comprou um cadeado com segredo e configurou o código com um dispositivo mnemônico. Ele isolou o cadeado em um armário e o colocou na Divisão de Estudos Perceptivos. Dizem que ele avisou seus colegas que após morrer, ele tentaria passar adiante o dispositivo mnemônico. Desde a morte de Stevenson em fevereiro de 2007, o cadeado nunca foi aberto.
Oque é o Espiritismo Resumo
O Espiritismo é um conjunto de princípios e leis que foram codificados por Allan Kardec em cinco livros referenciados como Obras Básicas. Segue um resumo extraído e adaptado do Livro dos Espíritos, o primeiro dos livros de Kardec.
Resumo da Doutrina Espírita
Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom. Criou o universo, que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal; os seres imateriais, o mundo invisível ou espiritual, ou seja, dos Espíritos.
O mundo espiritual é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistindo e sobrevivendo a tudo.
O mundo corporal é apenas secundário, poderia deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espiritual.
O Espírito veste temporariamente um corpo material perecível, cuja destruição pela morte lhes devolve a liberdade.
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.
O homem é constituído por: 1) corpo físico, 2) Espírito encarnado neste corpo físico e 3) por um corpo espiritual, denominado perispírito que é o laço que une o Espírito ao corpo físico e é uma espécie de envoltório semimaterial do Espírito.
A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o corpo físico. O Espírito conserva o perispírito, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se algumas vezes visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.
O Espírito não é, portanto, um ser abstrato, indefinido, que somente o pensamento pode conceber; é um ser real, definido, que, em alguns casos, pode ser reconhecido, avaliado pelos sentidos da visão, da audição e do tato.
Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais em poder, inteligência, saber e nem em moralidade. Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros por sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem: são os anjos ou Espíritos puros. Os das outras classes não atingiram ainda essa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: ao ódio, à inveja, ao ciúme, ao orgulho, etc. Eles se satisfazem no mal; entre eles há os que não são nem muito bons nem muito maus, são mais trapaceiros e importunos do que maus; a malícia e a irresponsabilidade parecem ser sua diversão: são os Espíritos desajuizados ou levianos.
Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos melhoram ao passar pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse progresso ocorre pela encarnação. Para alguns é imposta como uma nova oportunidade de reparar as faltas e os erros de vidas passadas. Para outros a encarnação é dada como missão. A vida material é uma prova que devem suportar várias vezes, até que tenham atingido a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou de depuração, de onde saem mais ou menos purificados, de acordo com suas ações ao longo da vida.
O Espírito deve passar por várias encarnações. Disso resulta que todos nós tivemos muitas existências e que ainda teremos outras que, aos poucos, nos aperfeiçoarão, seja na Terra, seja em outros mundos.
A encarnação dos Espíritos se dá sempre na espécie humana; é um erro acreditar que a alma ou o Espírito possa encarnar no corpo de um animal.
As diferentes existências corporais do Espírito são sempre progressivas e o Espírito nunca retrocede, mas o tempo necessário para progredir depende dos esforços de cada um para chegar à perfeição. As qualidades da alma, isto é, as qualidades morais, são as do Espírito que está encarnado em nós; desse modo, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.
A alma tinha sua individualidade antes de sua encarnação e a conserva depois que se separa do corpo.
Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma reencontra todos aqueles que conheceu na Terra e todas as suas existências anteriores desfilam na sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.
O Espírito, quando encarnado, está sob a influência da matéria. O homem que supera essa influência pela elevação e pela depuração de sua alma aproxima-se dos bons Espíritos, com os quais estará um dia. Aquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca todas as alegrias da sua existência na satisfação dos apetites grosseiros se aproxima dos Espíritos impuros, porque nele predomina a natureza animal.
Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do universo.
Os Espíritos não encarnados não ocupam uma região determinada e localizada; estão por todos os lugares no espaço e ao nosso lado, vendo-nos numa presença contínua. Ainda assim formam agrupamentos conforme seu estado de desenvolvimento. É toda uma população invisível que se agita ao nosso redor.
Os Espíritos exercem sobre o mundo moral e o mundo físico uma ação incessante. Eles agem sobre a matéria e o pensamento e constituem uma das forças da natureza, causa determinante de uma multidão de fenômenos até agora inexplicável ou mal explicada e que apenas encontram esclarecimento racional no Espiritismo.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos atraem e estimulam para o bem, sustentando-nos nas provações da vida e ajudando-nos a suportá-las com coragem e resignação. Os maus nos sugestionam para o mal; é um prazer para eles nos ver fracassar e nos assemelharmos a eles.
As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As comunicações ocultas ocorrem pela influência boa ou má que exercem sobre nós sem o sabermos; cabe ao nosso julgamento discernir as boas das más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra ou outras manifestações materiais, muitas vezes por médiuns que lhes servem de instrumento.
A moral dos Espíritos superiores se resume, como a de Cristo, neste ensinamento evangélico: 'Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem', ou seja, fazer o bem e não o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta, mesmo para as suas menores ações.
Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho e a sensualidade são paixões que nos aproximam da natureza animal, prendendo-nos à matéria; que o homem que se desliga da matéria já neste mundo, desprezando as futilidades mundanas e amando o próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo as capacidades e os meios que Deus nos colocou nas mãos para nos provar; que o forte e o poderoso devem apoio e proteção ao fraco, pois aquele que abusa de sua força e de seu poder para oprimir seu semelhante transgride a Lei de Deus.
Ensinam que no mundo dos Espíritos nada pode ser escondido, o hipócrita será desmascarado e todas as suas baixezas descobertas; que a presença inevitável, em todos os instantes, daqueles com quem agimos mal é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos equivalem punições e prazeres que desconhecemos na Terra.
Ensinam também que não há faltas imperdoáveis que não possam ser apagadas. As oportunidades de reparar os erros de vidas passadas sempre serão permitidas através da reencarnação. Nas sucessivas existências, mediante os seus esforços e desejos de melhoria no caminho do progresso, o homem avança sempre e alcança a perfeição, sua destinação final.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O QUÊ SOMOS NÓS???
O QUÊ É A REALIDADE À NOSSA VOLTA???
Não se precipite em achar / pensar / dizer de si mesmo que é aberto a novas idéias e percepções, porque nós todos, não o somos... nós ainda estamos muito presos a "formatos", a idéias e conceitos já estabelecidos, profundamente arraigados, que dificultam a nossa percepção deixando-a extremamente pequena e limitada
Não sentimos, não percebemos, não enxergamos senão aquilo à que estamos condicionados, à aquilo que outras pessoas falam, escrevem, nos .transmitem desde há muito
Muitas vezes descartamos, refutamos, ignoramos muitas coisas, devido não compreendê-las, por nos causarem estranheza, por não estarem de acordo com o que entendemos por natural e sensato às nossas referencias, às nossas informações, ao que "já temos como estabelecidos"
Quando nós realmente estamos querendo saber, descobrir, pesquisar, comprovar... aí então, nós derrubamos nossas barreiras, nossos bloqueios e começamos a encontrar as respostas, como se elas estivessem ali, dentro de nós mesmos, do nosso próprio EU, desde há muito, esperando por nós
Palavras como belíssima, maravilhosa, fantástica, encantadora, são extremamente pobres para definir a realidade que passamos a encontrar, a enxergar, a sentir e a perceber
Surpresos então, olhamos para nós mesmos e percebemos que somos apenas coração, manifestando-se num ambiente sublime
Reencarnação de Santos Dumont
Autor: Gerson Simões Monteiro
O leitor Gilson Machado me perguntou o seguinte: se o Espírito Santos Dumont já havia se comunicado por algum médium; se já estaria reencarnado; ou se estava no mundo espiritual assistindo às comemorações do centenário do primeiro vôo do seu avião 14 BIS em torno da Torre Eifel, em Paris. Bem respondendo à sua primeira pergunta, informo-lhe que em julho de 1948, Santos Dumont enviou pelo médium Chico Xavier uma oportuna mensagem, na qual diz em certo trecho: “Não há vôo mais divino que o da alma. Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberarmos converter-nos ao bem supremo. Alcemos corações e pensamentos ao Cristo”. O texto na íntegra está publicado no livro Trinta Anos com Chico Xavier.
Com relação à sua segunda pergunta, esclareço-lhe que ele reencarnou na cidade de Campos, em março de 1956, como filho de Clovis Tavares e de Hilda Mussa Tavares, com o nome de Carlos Vitor, segundo revelação de Chico Xavier. Aos nove meses de idade ele caiu de um carrinho de bebê, e com o tombo deslocou a vértebra cervical, ficando tetraplégico. Esse fato foi narrado por seu irmão Dr. Flavio Mussa Tavares, médico homeopata, ao ser entrevistado pelo jornal Folha Espírita de abril desse ano.
Dr. Flávio disse, também, que seu irmão, Carlos Vitor, a partir daí passou a depender totalmente de seus pais, dele e de sua irmã, vindo a desencarnar aos 17 anos de idade, em fevereiro de 1973. Como se sabe, Santos Dumont enforcou-se no dia 23 de julho de 1931, no Guarujá, em São Paulo, ao ficar deprimido durante a revolta constitucionalista, quando presenciou mineiros e paulistas a digladiarem-se pelo céu, usando o avião como arma de guerra. Não suportando ver o seu invento sendo usado para matar, cometeu o suicídio.
Foi por isso, diz Chico Xavier, que o Espírito Santos Dumont, antes de reencarnar, decidiu expiar a sua morte pelo suicídio, por meio de uma vida curta como paraplégico. Eis por que a queda acidental sofrida por Carlos Vitor, aos nove meses de idade, deslocou a sua vértebra cervical. Chico Xavier disse, também, num programa de TV, que a vértebra já estava deslocada no seu perispírito, isto é, no corpo semimaterial que envolve o Espírito, lesada ao se enforcar. Esse depoimento, aliás, encontra-se registrado no livro Jesus e Nós.
O leitor Gilson Machado me perguntou o seguinte: se o Espírito Santos Dumont já havia se comunicado por algum médium; se já estaria reencarnado; ou se estava no mundo espiritual assistindo às comemorações do centenário do primeiro vôo do seu avião 14 BIS em torno da Torre Eifel, em Paris. Bem respondendo à sua primeira pergunta, informo-lhe que em julho de 1948, Santos Dumont enviou pelo médium Chico Xavier uma oportuna mensagem, na qual diz em certo trecho: “Não há vôo mais divino que o da alma. Não existe mundo mais nobre a conquistar, além do que se localiza na própria consciência, quando deliberarmos converter-nos ao bem supremo. Alcemos corações e pensamentos ao Cristo”. O texto na íntegra está publicado no livro Trinta Anos com Chico Xavier.
Com relação à sua segunda pergunta, esclareço-lhe que ele reencarnou na cidade de Campos, em março de 1956, como filho de Clovis Tavares e de Hilda Mussa Tavares, com o nome de Carlos Vitor, segundo revelação de Chico Xavier. Aos nove meses de idade ele caiu de um carrinho de bebê, e com o tombo deslocou a vértebra cervical, ficando tetraplégico. Esse fato foi narrado por seu irmão Dr. Flavio Mussa Tavares, médico homeopata, ao ser entrevistado pelo jornal Folha Espírita de abril desse ano.
Dr. Flávio disse, também, que seu irmão, Carlos Vitor, a partir daí passou a depender totalmente de seus pais, dele e de sua irmã, vindo a desencarnar aos 17 anos de idade, em fevereiro de 1973. Como se sabe, Santos Dumont enforcou-se no dia 23 de julho de 1931, no Guarujá, em São Paulo, ao ficar deprimido durante a revolta constitucionalista, quando presenciou mineiros e paulistas a digladiarem-se pelo céu, usando o avião como arma de guerra. Não suportando ver o seu invento sendo usado para matar, cometeu o suicídio.
Foi por isso, diz Chico Xavier, que o Espírito Santos Dumont, antes de reencarnar, decidiu expiar a sua morte pelo suicídio, por meio de uma vida curta como paraplégico. Eis por que a queda acidental sofrida por Carlos Vitor, aos nove meses de idade, deslocou a sua vértebra cervical. Chico Xavier disse, também, num programa de TV, que a vértebra já estava deslocada no seu perispírito, isto é, no corpo semimaterial que envolve o Espírito, lesada ao se enforcar. Esse depoimento, aliás, encontra-se registrado no livro Jesus e Nós.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Espírito materializado é filmado na Austrália
David Thompson é um dos médiuns físicos mais conhecidos da atualidade. Residindo na Austrália, tem promovido sessões regulares de efeitos físicos, onde é divulgado que produz diversos fenômenos desta natureza, como levitações, apports, materializações e voz direta. Esta última, por sinal, tem sido a mais produtiva e é constantemente publicada em mp3 pelo estudioso dos fenômenos paranormais Victor Zammit, que participa das apresentações de Thompson.
Depois de já ter sido fotografado, em 2003, expelindo ectoplasma, agora o Silver Cord Circle divulgou um quadro de um vídeo feito durante a sessão, onde acredita-se flagraram a cabeça de William, uma materialização que seria um dos principais comunicadores das sessões de David Thompson. Agradeço muitíssimo a Chris Hood do Silver Cord Circle, que me permitiu reproduzir a imagem no blog. Obrigado!
A imagem (acima) é de baixa qualidade, porque foi feita com uma câmera especial adaptada para filmar em condições de pouca luminosidade. A imagem não foi feita (como pensei) com aquelas filmadoras especiais capazes de registrar imagens com escuro absoluto, através de luz infravermelha. O que quer dizer que, se autêntica, a foto mostra que David Thompson já tem condições de produzir materializações resistentes o suficiente para suportar um ambiente com um mínimo de luz visível para todos. A foto mostra a "cabeça materializada" aparecendo por detrás das cortinas da cabine, que isolam o médium do resto da sala da sessão.
Há os que não acreditam e acusam David Thompson de fraude. É uma opinião e todos tem direito de ter a sua. Pessoalmente, sou um pouco mais prudente antes de afirmar taxativamente uma coisa dessas. Acusá-lo de fraude, dizendo que a cabeça do suposto espírito seria o médium é uma coisa muito fácil de se fazer. Mostrar sem sombra de dúvidas que foi ele mesmo que se fez passar por espírito é bem diferente. Alegar fraude é fácil, agora provar a fraude é um pouco mais complicado. Tenho acompanhado o histórico de David Thompson desde há alguns anos, e até o momento, não tenho visto críticas fortes e evidentes o suficiente para crer que ele é um embusteiro. Se alguém tiver uma, por favor me notifique.
Os fenômenos físicos, macro-PK, depois de terem sido há muitos anos menosprezados e ignorados pela maioria dos próprios estudiosos do assunto, parece voltar a despontar com vigor. E tenho a impressão de que coisas mais impressionantes e taxativas devem vir nos próximos anos. Muito provavelmente da Austrália...
Espiritismo é Ciencia!
Fenômenos espíritas e a ciência
A investigação dos fatos e causas do fenómeno mediúnico é objecto de estudo pela Pesquisa Psíquica, ramo da parapsicologia (substituindo a metapsíquica). Seu primeiro interesse é o de verificar a ocorrência dos aludidos factos, mediante o uso de metodologia própria, que inclui a estatística e o chamado teste duplo-cego. Faz-se investigação científica também em âmbito universitário, mas os resultados obtidos até o momento não permitem a conclusão científica da existência de espíritos.
Para além dos aspectos doutrinais, existe uma diversidade de práticas que vêm suscitando uma crescente curiosidade dos pesquisadores da área - a ectoplasmia, psicoquinesia, levitação, telepatia, clarividência, clariaudiência, pré-cognição via onírica (sonhos), psicografia, psicopictografia, medicina e cirurgia mediúnica, radiestesia e rabdomancia.
Kardec, no preâmbulo de "O Que É o Espiritismo?", afirma que ele "é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". Dentro dessa perspectiva, Kardec teria fundado o que naquele momento se chamou de "ciência espírita", tendo como objecto de estudo o espírito e adotando uma postura teórico-metodológica própria, ou seja, não baseada no método científico. Na "Revue Spirite", que publicou até à sua morte, Kardec analisa vários relatos de fenômenos aparentemente mediúnicos ou sobrenaturais, oriundos de diversas partes do mundo. Esmerava-se por distinguir os acontecimentos que considerava verossímeis de charlatanismo e da simples imaginação superexcitada pela fé.
A investigação dos fatos e causas do fenómeno mediúnico é objecto de estudo pela Pesquisa Psíquica, ramo da parapsicologia (substituindo a metapsíquica). Seu primeiro interesse é o de verificar a ocorrência dos aludidos factos, mediante o uso de metodologia própria, que inclui a estatística e o chamado teste duplo-cego. Faz-se investigação científica também em âmbito universitário, mas os resultados obtidos até o momento não permitem a conclusão científica da existência de espíritos.
Para além dos aspectos doutrinais, existe uma diversidade de práticas que vêm suscitando uma crescente curiosidade dos pesquisadores da área - a ectoplasmia, psicoquinesia, levitação, telepatia, clarividência, clariaudiência, pré-cognição via onírica (sonhos), psicografia, psicopictografia, medicina e cirurgia mediúnica, radiestesia e rabdomancia.
Kardec, no preâmbulo de "O Que É o Espiritismo?", afirma que ele "é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". Dentro dessa perspectiva, Kardec teria fundado o que naquele momento se chamou de "ciência espírita", tendo como objecto de estudo o espírito e adotando uma postura teórico-metodológica própria, ou seja, não baseada no método científico. Na "Revue Spirite", que publicou até à sua morte, Kardec analisa vários relatos de fenômenos aparentemente mediúnicos ou sobrenaturais, oriundos de diversas partes do mundo. Esmerava-se por distinguir os acontecimentos que considerava verossímeis de charlatanismo e da simples imaginação superexcitada pela fé.
Espiritismo kardecista
A expressão, criada no Brasil, refere-se à Doutrina espírita como codificada por Allan Kardec e, assim como o neologismo "Kardecismo", é vivamente repudiada por adeptos mais ortodoxos da doutrina.
As expressões nasceram da necessidade de alguns em distinguir o "Espiritismo" (como originalmente definido por Kardec) dos cultos afro-brasileiros, como a Umbanda. Estes últimos, discriminados e perseguidos em vários momentos da história recente do Brasil, passaram a se auto-intitular espíritas (em determinado momento com o apoio da Federação Espírita Brasileira), num anseio por legitimar e consolidar este movimento religioso, devido à proximidade existente entre certos conceitos e práticas destas doutrinas. Seguidores mais ortodoxos de Kardec, entretanto, não gostaram de ver a sua prática associada aos cultos afro-brasileiros, surgindo assim o termo "espírita kardecista" para distinguí-los dos que passaram a ser denominados como "espíritas umbandistas".
Alguns adeptos de Kardec entendem que o espiritismo, como corpo doutrinário, é um só - aquele que foi codificado por Allan Kardec - o que tornaria redundante o uso do termo "espiritismo kardecista". Assim, ao seguirem estritamente os ensinamentos codificados por Kardec nas obras básicas (a "Codificação"), sem a interferência de qualquer outra linha de pensamento que não tenha sido a originalmente codificada, ou ao menos prevista pelo codificador, denominam-se simplesmente "espíritas", sem o complemento "kardecista". A própria obra invalida o emprego de outras expressões como "kardecista", definindo que os ensinamentos codificados, em sua essência, não se ligam à figura única de um homem, como ocorre com o cristianismo ou o budismo, mas a uma coletividade de espíritos que se manifestaram através de diversos médiuns naquele momento histórico, e que se esperava continuassem a comunicar, fazendo com que aquele próprio corpo doutrinário se mantivesse em constante processo evolutivo, o que não se verificou: as obras básicas da Codificação permanecem inalteradas desde então.
Históricamente, no Brasil, existiram ainda conflitos entre "kardecistas" e "roustainguistas", consoante a admissão ou não dos postulados da obra "Os Quatro Evangelhos", de Jean-Baptiste Roustaing, nomeadamente acerca da natureza do corpo de Jesus. Para os chamados "roustainguistas" Jesus teve um corpo fluídico, não material, já o os ditos "kardecistas" acreditam que Jesus possuia um corpo de carne como de qualquer ser humano.
chakra
A palavra “chakra” vem do Sânscrito e significa “roda de luz”, "roda da lei", "roda da vida" ou "morte". Chakras são pontos de energia de diferentes vibrações, representando diferentes aspectos do corpo, da alma e do espírito. Simbolizam a lei da natureza, estando em constante movimento. Eles estão localizados ao longo da coluna vertebral do corpo humano.
Alguns clarividentes conseguem enxergar cada um desses pontos, com sua forma e cor específica. Através da Radiestesia e outras formas de tratamentos alternativos, pôde-se constatar que a maioria das doenças são decorrentes do desequilíbrio dos chakras ou da entrada de energia negativa nesses pontos vitais.
Os chakras harmonizados nada mais são do que o equilíbrio entre as polaridades Yin (feminino, frio e úmido) e Yang (masculino, quente e seco). O esquema dos sete chakras é o mais usado nas terapias alternativas. Entretanto, existem inúmeros outros chakras menores, atuando num esquema dinâmico de intercâmbio energético.
Sua função é de receber e transmitir energia para as áreas afetadas do corpo físico, trazendo o equilíbrio. Trabalhando com os chakras, é possível unir todos os aspectos de nossas vidas, incluindo os aspectos físicos, materias, espirituais, sexuais e etc.
Os chakras são centros de conjunção de energias que circulam ao longo de uma espécie de "sistema nervoso subtil" que se chama Nadis. É por eles que circula a energia vital: PRANA
Os chakras criam-se no ponto de intersecção dos Nadis. É nestes centros de força que se encontram o plano terrestre e o plano cósmico. Apresentam-se sob a forma de um cone (funil) e a raiz dos sete chakras principais está conectada ao canal central (o canal Sushumna), com uma parte nas costas, que recebe a energia, e a parte da frente, que a emite. Quando se trata um chakra desperta-se a Kundalini.
É através destes centros de energia que os seres humanos recebem e transmitem. Os chakras alimentam o corpo físico e todos os corpos subtis, alimentam-se de tudo o que, no universo, é energia.
Todos os nossos estados de consciência são condicionados pelo estado energético dos nossos chakras.
No corpo físico, encontra-se sete chakras principais, sendo três mestres e quatro maiores. Sabemos que existe trezentos chakras menores espalhados pelo corpo físico. Também há muitos chakras que se encontram fora do corpo. Quando todos os chakras estão abertos e balanceados, a energia nos permite comunicar com os espíritos do Universo.
Os chakras são divididos da seguinte maneira:
- - Os três chakras localizados na cabeça e na região da garganta, são governados pela razão.
- - Os chakras que estão localizados na frente do corpo, são governados pela emoção.
- - Os chakras que estão localizados na parte de trás do corpo, são governados pelo desejo.
Cada chakra está associado com uma das sete cores do arco-íris.
terça-feira, 7 de abril de 2009
O QUE É ECTOPLASMA?
a) Ectoplasma, para a ciência acadêmica, é a parte da célula que fica entre a membrana e o núcleo, ou a porção periférica do citoplasma.
b) Ectoplasma: Termo criado por Charles Richet. É uma substância que se acredita seja a força nervosa e tem propriedades químicas semelhantes as do corpo físico, donde provém. Apresenta-se viscoso, esbranquiçado (quase transparente, com reflexos leitosos) e é evanescente sob a luz. É considerado a base dos efeitos mediúnicos chamados "físicos", pois através dele os espíritos podem atuar sobre a matéria.
c) Entretanto, para os espíritos o ectoplasma é geralmente conhecido como um plasma de origem psíquica, que se exsuda principalmente do médium de efeitos físicos, e algo dos outros médiuns.
Trata-se de substância delicadíssima que, situa-se entre o perispírito e o corpo físico. Embora seja algo disforme, é dotada de forte vitalidade, por cujo motivo serve de alavanca para interligar os planos físico e espiritual.
d) Historicamente o ectoplasma tem sido identificado como algo que é produzido pelo ser humano que, em determinadas condições, pode liberá-lo, produzindo fenômenos diversos.
CARACTERÍSTICAS DO ECTOPLASMA
O ectoplasma é de difícil manipulação, é pegajoso, não se molda facilmente, por isso exige treinamento e técnicas para que os espíritos se utilizem deste fluido.
Não é o espírito que se materializa e sim o ectoplasma que se adere a forma do perispírito do espírito.
O ectoplasma sofre muito a influência da luz do dia e da luz branca, ocorrendo interferências no fenômeno, o ideal é utilizar uma luz de tom avermelhado.
Pode ocorrer materialização sob o efeito da luz branca mas é necessário ter muito ectoplasma (em abundância), também é difícil tirar-se foto com flash de materialização, porque no momento do flash há interferência.
Não é o ectoplasma puro que exala do médium que é usado diretamente nas materializações, é necessário combiná-lo com outros fluidos (espirituais, físicos (kundalini-material , líquido nervoso + líquidos
do corpo do médium e da natureza) ou seja na materialização é utilizado ectoplasma elaborado.
A presença de apenas uma pessoa incrédula no ambiente dificulta ou até impede a aderência do ectoplasma no perispírito do espírito.
11. 3. ECTOPLASMA É UMA COMBINAÇÃO DE FLUIDOS
A palavra ectoplasma dá idéia de que se trata de algo único, mas na verdade é um grande conjunto, formado pela combinação dos fluidos do espírito com o fluido animalizado do médium e com os fluidos ambientes.
Na obra “Nos Domínios da Mediunidade”, Áulus explica-nos o seguinte: “- Aí temos o material leve e
plástico de que necessitamos para a materialização.
Podemos dividi-lo em três elementos essenciais, em nossas rápidas noções de serviço, a saber:
Fluidos A – representando as forças superiores e sutis da esfera espiritual;
Fluidos B – definindo os recursos do médium e dos companheiros que o assistem;
Fluidos C – constituindo energias tomadas à natureza terrestres.
Os Fluidos A podem ser os mais puros e os Fuidos C podem ser os mais dóceis; No entanto os Fluidos B, nascidos da atuação dos companheiros encarnados e, muito notadamente, do médium, são capazes de estragar os mais nobres projetos.
Nos círculos em que os elementos A encontram segura colaboração de B, a materialização de ordem
elevada assume a sublimidade dos fenômenos.
11.4 - OS ESPÍRITOS NÃO PRODUZEM ECTOPLASMA
Todos os estudos feitos, sobre as materializações de espíritos e os chamados “efeitos físicos”, demonstram que esses fenômenos ocorrem somente na presença de pessoas que podem fornecer ectoplasma.
Isto leva à óbvia conclusão de que os espíritos não “produzem” ectoplasma. Eles apenas podem manipulá-lo.
Uma observação mais cuidadosa leva, inclusive, à conclusão de que esta “manipulação” somente pode ocorrer com a conivência, consciente ou “inconsciente” dos encarnados que fornecem o ectoplasma.
Olá gente estréio aqui a minha primeira postagem.
Espero que possamos todos apreender mais sobre nos mesmos, vamos em busca do autoconhecimento para que possamos chegar aos patamares mais altos da evolução humana e espiritual. Obrigado e voltem sempre...
Ass. Fernando SIlva
Ass. Fernando SIlva
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